
Produto era comercializado em más condições de armazenamento por dois homens sem autorização da prefeitura; dupla foi detida por crime contra o consumidor
Guardas municipais apreenderam cerca de 100 quilos de camarão que eram vendidos de forma irregular, no bairro Aterrado. O fato aconteceu no último sábado (17) após denúncia recebida pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), através dos grupos de proximidade, de que dois homens estariam vendendo camarões sem procedência nas proximidades da Feira Livre de Volta Redonda. A dupla foi detida por crime contra o consumidor.
Ao chegarem ao local, na Rua Cincinato Braga, os guardas municipais observaram os camarões acondicionados em caixas plásticas dentro de uma Montana, sendo vendidos por dois homens de 38 anos e moradores de Angra dos Reis. A dupla assumiu a venda dos camarões, mas revelou que não tinha autorização para a comercialização e nem mesmo nota fiscal do produto.
A Vigilância Sanitária foi acionada e constatou más condições de armazenamento, com os camarões em caixas térmicas com pouca quantidade de gelo e expostos ao sol. Como não havia comprovante da procedência e origem do produto, os camarões foram recolhidos com a recomendação de descarte, devido aos riscos de estarem impróprios para o consumo.
Os homens e os produtos foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil (93ª DP), onde o caso foi registrado. A dupla foi presa em flagrante por crime contra o consumidor, por venda de produto impróprio para consumo. Já os camarões foram descartados de forma adequada pela Guarda Municipal.
O secretário municipal de Ordem Pública, Coronel Henrique, destacou que a venda de produtos com origem desconhecida e em condições de armazenamento irregulares podem trazer risco à saúde pública, por isso é importante que as pessoas se atentem a isso.
“Recebemos a denúncia graças aos grupos de proximidade com a população e a Guarda Municipal conseguiu executar o seu papel brilhantemente, acabando com essa situação de risco. Eram pessoas não autorizadas a fazer a comercialização desses produtos e que colocavam em risco a saúde da população, principalmente por se tratar de alimentação. Ou seja, essas pessoas vêm, vendem, não aparecem mais e a pessoa só fica com o prejuízo. Por isso é importante comprar em local adequado, como os feirantes legalizados, que estão há muitos anos prestando um bom serviço”, disse Coronel Henrique, citando que a Secretaria de Ordem Pública mantém uma patrulha efetivamente na feira, com intuito de minimizar esse tipo de problema, além de oferecer mais segurança aos comerciantes e clientes.
Fotos: Divulgação/Semop.