
Evento no Memorial Zumbi reunirá nomes consagrados da música afro-brasileira e terreiros de várias regiões
Volta Redonda recebe neste domingo, dia 23, o 8º Festival de Curimba do Sul Fluminense, no Memorial Zumbi, na Vila Santa Cecília. Os portões serão abertos às 10h, e as apresentações oficiais começam às 14h, proporcionando um dia dedicado à cultura, fé e ancestralidade dos povos de terreiro.
Gratuito e aberto ao público, o festival é uma realização em parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), o Centro Espírita Nossa Senhora da Guia (CENSG), o Centro Cultural Fundação CSN e o Laboratório de Inovação Aplicada (LIA), com apoio do Paranóide e do Seleto Hotel.
“Apoiaremos sempre as iniciativas que valorizem a cultura afro-brasileira em nossa cidade! Este sempre será o nosso compromisso”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Anderson de Souza.
Nesta edição, o festival reúne importantes nomes da música e pesquisa afro-brasileira: Sapopemba, guardião de saberes tradicionais; Glória Bonfim, cuja voz carrega a força ancestral do povo preto; Thuan, representante da juventude que mantém vivos os toques e cantigas; DJ Josafá, que mistura quebradas, espiritualidade e musicalidade contemporânea; e Pedro Lima, voz marcante da cultura nacional.
Terreiros de diversas regiões também estarão presentes, fortalecendo a troca de saberes e celebrando tradições bantu, angola e demais matrizes culturais que ecoam na curimba. O encontro se consolida como um dos mais importantes espaços da região para a vivência e a preservação das práticas culturais afro-brasileiras.
De acordo com o produtor cultural Sid Soares, o Pai Pequeno, do Centro Espírita Nossa Senhora da Guia (CENSG), que abriga o Coletivo Kekerê – organizador do festival com apoio da Prefeitura de Volta Redonda –, o evento reafirma seu papel na preservação e difusão dos saberes tradicionais:
“O Festival de Curimba é uma ação fundamental para a preservação patrimonial, cultural e religiosa do nosso povo. Cada toque, cada cantiga e cada encontro reafirmam nossa identidade e ajudam a difundir a cultura afro-brasileira de forma ampla e respeitosa. É um espaço de resistência, onde combatemos o racismo religioso e fortalecemos nossa história”, destacou.
Fotos de divulgação – Secom/PMVR.



