
Familiares de Andréa Catharina Freitas Andrade, de 49 anos, vivem um drama após o acidente de trânsito que tirou sua vida e a do marido, no início da última semana, na Rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba (RJ). O corpo que chegou a Maceió (AL) para sepultamento, segundo relatos dos parentes nesta sexta-feira (19), não era o de Andréa, mas sim de outra vítima da colisão.
De acordo com a família, Andréa viajava com o marido — um policial militar reformado — quando o carro do casal bateu de frente com outro veículo. Ambos morreram no local. A motorista do segundo carro, cujo nome não foi divulgado a pedido dos familiares, também não resistiu. Ela tinha características físicas muito parecidas com as de Andréa.
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Os corpos das três vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, onde teria ocorrido um erro na liberação. Andréa acabou sendo sepultada por engano em Angra dos Reis pela família da outra mulher, enquanto o corpo desta última foi enviado para o IML de Alagoas.
O irmão de Andréa, Alexandre Bosco, que viajou ao Rio para cuidar do traslado, relatou que não teve autorização para reconhecer o corpo e que a identificação havia sido informada como feita por meio de impressões digitais. “Elas até têm alguns traços parecidos, mas de cara nós já identificamos que não se tratava da minha irmã”, disse ele.
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A família registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro e ingressou com um pedido de exumação na Justiça fluminense para corrigir o equívoco. “O pedido já foi recebido, mas o processo está muito lento”, lamentou Alexandre.
Natural do Rio de Janeiro, Andréa se mudou para Alagoas ainda bebê, onde vive sua família, mas há seis meses tinha retornado ao estado fluminense, onde se casou novamente. Até o momento, o IML de Angra dos Reis não se manifestou sobre o caso.