
A Justiça decidiu manter integralmente a condenação de Pedro Paulo Pereira Júnior, sentenciado a 40 anos de prisão em regime fechado pela morte da ex-mulher, Karina Garofalo. O Tribunal analisou o recurso apresentado pela defesa, mas optou por negar o pedido e confirmar a decisão de primeira instância, proferida em julho deste ano.
Karina, que era moradora de Volta Redonda, foi assassinada no dia 15 de agosto de 2018, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O crime ocorreu na presença do filho do casal, que tinha apenas 11 anos na época, fato que gerou grande comoção.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Pedro Paulo teria encomendado a morte da ex-esposa motivado por ciúmes e por conflitos envolvendo a divisão de bens. O ex-casal estava separado havia cerca de cinco anos e enfrentava uma longa disputa judicial por um patrimônio avaliado em aproximadamente R$ 3 milhões.
Em desdobramento do caso, Hamir Feitosa Todorovic, indicado como comparsa do atirador, foi condenado em 2023 a 30 anos de prisão. Ele trabalhava como guarda municipal em Porto Real e realizava serviços particulares para o ex-marido de Karina. Hamir faleceu em decorrência de câncer enquanto cumpria prisão domiciliar.
Outro réu no processo, Paulo Maurício Barros Pereira, primo de Pedro Paulo, ainda aguarda julgamento. Ele é acusado de ter sido o responsável por efetuar os disparos que mataram Karina.
O ex-sogro da vítima, Pedro Paulo Barros Pereira, também apontado como um dos mandantes do crime, faleceu em outubro de 2025, antes do desfecho de seu julgamento.
O caso, considerado um dos mais marcantes da região, segue sob acompanhamento da Justiça, que ainda precisa concluir o julgamento dos demais envolvidos.



