A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou nesta terça-feira (7) o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Outros dois casos semelhantes estão sendo apurados nos municípios de Cantagalo e Cabo Frio, enquanto uma quarta ocorrência segue em análise em São Pedro da Aldeia, aguardando resultados laboratoriais.
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De acordo com a pasta, os pacientes estão sendo acompanhados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/SES-RJ). As autoridades de segurança pública também foram acionadas para investigar a possível origem das bebidas alcoólicas adulteradas que podem ter causado as intoxicações.
A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, destacou que o governo já possui antídotos disponíveis e protocolos de atendimento definidos para casos suspeitos.
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“O Governo do Estado já conta com antídotos e fluxos de atendimento prontos. Seguimos monitorando as ocorrências e reforçamos a importância de evitar bebidas de origem desconhecida”, alertou a secretária.
Na segunda-feira (6), a SES-RJ iniciou o processo de aquisição de novas doses do antídoto específico contra o metanol, garantindo mais agilidade no tratamento de possíveis vítimas. A substância é altamente tóxica e, quando presente em bebidas adulteradas, pode causar cegueira irreversível ou até a morte, dependendo da quantidade ingerida e do tempo até o atendimento médico.
A Secretaria orienta que qualquer pessoa que apresente sintomas como visão turva, náusea, dor abdominal ou mal-estar após consumir bebida alcoólica procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Esses sinais podem ser confundidos com efeitos comuns do álcool, o que dificulta a identificação precoce do envenenamento.
As autoridades sanitárias e policiais trabalham em conjunto para rastrear a procedência das bebidas suspeitas, especialmente aquelas vendidas sem rótulo, lacre ou identificação do fabricante.
Em Volta Redonda, onde foi registrado o primeiro caso suspeito, o alerta é maior devido ao número elevado de bares e distribuidoras de bebidas. O monitoramento será mantido em tempo integral, com apoio de hospitais, UPAs e prefeituras da região.
A SES-RJ reforça que a prevenção é a principal forma de proteção. Evitar o consumo de bebidas de origem duvidosa e buscar ajuda médica nos primeiros sintomas pode ser decisivo para salvar vidas.
Foto: Stock Images
