MPRJ prende médico denunciado por violar sexualmente pacientes em posto de saúde de Mangaratiba

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Mangaratiba, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), realizou, nesta quarta-feira (29/11), ação para prender o médico Emilio Pontes da Fonseca Junior, denunciado por violação sexual contra duas pacientes em um posto de saúde. Os crimes foram praticados no interior da Unidade Básica Vereador Orlando Ribeiro, em Muriqui, onde Emilio trabalhava. Além da prisão preventiva, o MPRJ também cumpriu mandado de busca e apreensão em endereço do denunciado.

A denúncia narra episódios em que Emilio Pontes praticou atos libidinosos contra duas pacientes, ambos no dia 30 de dezembro de 2022. As vítimas apresentavam sintomas completamente diferentes, uma tinha crise de ansiedade e a outra diarreia. Na ocasião, após prestar atendimento, o denunciado levou as pacientes, que inicialmente estavam sendo atendidas na emergência, para setor distante da presença da equipe de enfermagem. Ao entrarem no último consultório do corredor, ele as orientou a tirarem a roupa e se deitarem de bruços, para que ele pudesse “ministrar” suposto medicamento pela via retal, chegando a introduzir seu dedo em uma delas.

A promotoria não descarta existirem outras vítimas do médico denunciado. Portando, se coloca aberta para receber relatos. As notícias podem ser comunicadas por meio da Ouvidoria/MPRJ, pelo telefone 127 ou no formulário eletrônico disponível neste link.

Ao requerer a prisão, o MPRJ ressaltou que, em liberdade, o denunciado continuaria atuando criminosamente e tendo acesso a potenciais vítimas. Destacou, ainda, que a prisão visa resguardar a instrução criminal, uma vez que as vítimas, violadas em sua intimidade em ambiente no qual depositavam a sua confiança, poderão se sentir amedrontadas em contribuir com a ação penal. 
O denunciado responderá pelos crimes de violação sexual mediante fraude, agravada pelo fato de ter sido cometido contra enfermos. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Mangaratiba.

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